Você já se perguntou o que é ser professor?
Muitas
vezes, se escuta que ser professor é gostar de criança, é ter paciência,
saber desenhar, ter letra bonita, gostar de ler e estudar.
Mas será que isso é suficiente?
NÃO! Ser professor ultrapassa as barreiras do ter ou gostar, é preciso diferentes construções internas; é preciso “SER”.
Os
valores, os desejos, a esperança, os anseios, as motivações, a
persistência, o respeito, o saber, a honestidade, a perseverança e o
comprometimento com o ensinar é que farão a diferença no ato de ser e se
constituir professor, e essas habilidades são aprendidas nas complexas
relações com o ensino aprendizagem, ou seja, entre o professor e o
aluno.
A
complexidade em ser professor começa com o processo de escolha da
profissão. Muitas pessoas, quando decidem lecionar, não levam em conta o
que é ser professor, baseiam-se em preceitos superficiais, como gostar
de criança, por exemplo.
Isso é
importante, mas não basta! Um professor precisa estudar muito e durante
toda a sua carreira, deve se envolver com questões sociais e políticas
do país e, mais do que isso, ser um especialista em relações humanas!
A
escolha da profissão é uma decisão tomada pelo professor; imagina-se que
ninguém o obrigou a fazer isso. Sempre foram de conhecimento público as
dificuldades com o educar de modo geral.
É necessário situar o professor naquilo que transcende a sua formação, pois “aprendemos
disciplinas sobre que conhecimento da natureza e da sociedade ensinar e
com que metodologias, porém não entra nos currículos de formação como
ensinar-aprender a sermos humanos” (ARROYO, 2000, p.55), principalmente numa época onde o desrespeito, o bullying e o preconceito se sobressaem tanto.
O
professor desempenha um papel tão importante na vida dos alunos, que é
incalculável o seu valor. Não importa o quão avançada esteja a
tecnologia, o professor nunca será substituído, “já que mais importante do que o conteúdo ensinado é o modo relacional que se vai imprimindo na subjetividade do aprendente”. (FERNÁNDEZ, 2001, p.29).
Fonte: Na Escola
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