quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Os 200 melhores colocados na Obmep participam do evento até esta quinta (27).
Encontro nacional conta com palestras, jogos, minicursos e debates.


O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aldo Rebelo, esteve em Santa Catarina na quarta-feira (26) para conversar com 200 estudantes de escolas públicas do país, que participaram de uma maratona nacional de matemática, o 5º Encontro Hotel de Hilbert. Os participantes tiveram os melhores desempenhos no Programa de Iniciação Científica (PIC) da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep).
Eles representam todos os estados brasileiros e são considerados os melhores entre 6 mil escolhidos na Olimpíada. No total, 18 milhões de alunos de 47 mil escolas brasileiras participaram da Obmep.
O evento em Santa Catarina serve como uma espécie de premiação aos que se destacaram. Em entrevista ao Bom dia Santa Catarina desta quarta-feira, Rebelo afirmou que a Olimpíada é uma valorização institucional do aluno e da escola .
Desde segunda-feira (24) até esta quinta-feira (27), estudantes entre 12 e 18 anos participam de jogos, minicursos, palestras, debates e são desafiados a resolver o "Problema do Dia", com questões matemáticas a serem resolvidas.


Incentivo aos alunos
Na quarta, os participantes ouviram conselhos do ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, "para que continuem se dedicando ao estudo e epecialmente à matemática", diz Rebelo.


Incentivar participação de meninas
Para o ministro, foco especial é para as meninas que acabam sendo desestimuladas à medida que se aproximam da idade adulta.
"Queremos que elas persistam, porque nas primeiras olimpíadas, quando elas ainda são crianças, a participação das meninas é igual a dos meninos. Depois, a presença delas diminui de forma significativa", diz Rebelo.
Todos os 6,5 mil selecionados na Obemep são acompanhados pelo Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa) até ingressarem na faculdade, informou o ministro.
"Nós não perdemos mais o contato com estas crianças e há casos muito interessantes de crianças em cidades com IDH, Índice de Desenvolvimento Humano, muito baixo, mas que a partir deste acompanhamento de professores puderam chegar na universidade".
Veja a reportagem aqui.

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