'Academia para o cérebro' no Japão cria idosos 'feras' em matemática
Uma reportagem do site 'Terra' relata um acontecimento vivenciado por Endo Tokiko, que mora em Sendai, a maior cidade da região de Tohoku, no Japão, além de mostrar como que aos 80 anos, venceu, um britânico com a metade da sua idade, sem grandes dificuldades.
O repórter viajou para Sendai para se encontrar com Ryuta Kawashima, um neurocientista japonês dedicado a mapear as regiões do cérebro que controlam emoções, linguagem, memória e conhecimento.
Pesquisador do Centro para o Envelhecimento Inteligente da Universidade de Tohoku, Kawashima trabalha agora com grupos de idosos, investigando formas de manter seus cérebros ativos por mais tempo.
Kawashima acredita que a plasticidade do cérebro – a habilidade deste de se transformar – não existe apenas nos jovens, mas também em pessoas que têm demência.
Kawashima crê que fazer certos exercícios simples, feitos com frequência, possam ajudar a reverter alguns processos de envelhecimento em funções cerebrais.
Fazer contas de somar ou subtrair não apenas nos torna melhores em matemática, ele disse. Também nos ajuda a lembrar nomes e o lugar onde deixamos a chave de casa, e faz com que nosso cérebro tenha desempenho cada vez melhor em tudo o que faz.
Três vezes por semana, um grupo de idosos moradores de Sendai vai à "academia cerebral" de Kawashima para treinar em ambiente controlado.
O repórteu participou de uma das sessões.
Com um monitor acoplado à sua cabeça, competi contra a estrela dos alunos de Kawashima – a Endo Tokiko, mencionada no início desta reportagem.
"Podem virar a folha e começar", disse Kawashima
Narra o repórter: "Terminei a primeira parte e me arrisquei a olhar de esguelha para minha oponente. Ela já terminava a prova enquanto eu havia completado apenas a primeira parte.
Com um sorriso quase imperceptível, colocou o lápis sobre a mesa e olhou para Kawashima. Não era preciso dizer nada, mas, mesmo assim, o cientista gritou, em voz alta: "Ganhou Tokiko!"
'Com a mão nas costas'.
Kawashima me explicou que minha oponente não tinha apenas me derrotado - ela havia feito isso com facilidade."
Esse desempenho brilhante era resultado de 15 minutos diários de treinamento.
Veja mais da reportagem aqui.
O repórteu participou de uma das sessões.
Com um monitor acoplado à sua cabeça, competi contra a estrela dos alunos de Kawashima – a Endo Tokiko, mencionada no início desta reportagem.
"Podem virar a folha e começar", disse Kawashima
Narra o repórter: "Terminei a primeira parte e me arrisquei a olhar de esguelha para minha oponente. Ela já terminava a prova enquanto eu havia completado apenas a primeira parte.
Com um sorriso quase imperceptível, colocou o lápis sobre a mesa e olhou para Kawashima. Não era preciso dizer nada, mas, mesmo assim, o cientista gritou, em voz alta: "Ganhou Tokiko!"
'Com a mão nas costas'.
Kawashima me explicou que minha oponente não tinha apenas me derrotado - ela havia feito isso com facilidade."
Esse desempenho brilhante era resultado de 15 minutos diários de treinamento.
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