Uma pesquisa divulgada pela revista Science, especializada
em notícias científicas, mostra a maioria das pessoas acha que as mulheres tem
conhecimento menor do que os homens em matemática. E pior, o preconceito
inconsciente pode distorcer decisões de contratação das mulheres e ampliar o
hiato de gênero em profissões que exigem amplo conhecimento desta disciplina.
Balizados em um estudo de 2008, três pesquisadores dos Estados Unidos projetaram um experimento para testar o preconceito de gênero das pessoas quando se trata de julgar a capacidade matemática.
Eles analisaram os resultados de um teste padronizado aplicado
em diferentes países, que também mediu as habilidades verbais tomadas por
jovens de 15 anos. A pesquisa constatou que o estereótipo de que as mulheres
são biologicamente inferiores nesta ciência está errado.
Embora as mulheres tenham ficado atrás dos homens em algumas partes dos testes, o tamanho da lacuna acompanha de perto o grau de desigualdade de gênero em seus países, ou seja, a a redução para quase zero em países emancipados como a Suécia e a Noruega. Assim, o resultado sugere que não é a biologia mas o preconceito cultural a melhor explicação para a diferença entre os sexos no conhecimento desta ciência.
Jovens de ambos os sexos foram divididos em dois grupos: os empregadores e os candidatos ao emprego. O trabalho era simples: com a maior precisão e mais rapidamente possível eles deveriam somar conjuntos de números de dois dígitos. Os empregadores foram motivados a escolher as melhores pessoas para o trabalho.
No final do experimento, os empregadores fizeram um teste de associação implícita, que mediu o preconceito inconsciente. Eles associaram a palavra "homem" com a palavra "matemática" mais rapidamente do que "mulher" e "matemática”.
Tanto os homens quanto as mulheres que fizeram o papel de empregadores revelaram seu preconceito contra as mulheres indicando que uma percepção de que elas tem habilidade matemática menor. Quando a única informação que os empregadores tinham era uma fotografia do candidato, os homens tinham duas vezes mais probabilidade de serem contratados para o trabalho de matemática simples.
O estudo também demonstrou que o preconceito não desapareceu quando os candidatos avaliaram sua capacidade na tarefa. Isto aconteceu porque as mulheres tenderam a subestimar sua capacidade, enquanto os homens tendem a se vangloriar, reforçou o estudo. Mesmo quando os empregadores receberam informações precisas sobre o real desempenho dos candidatos, o viés não desapareceu totalmente.
Embora as mulheres tenham ficado atrás dos homens em algumas partes dos testes, o tamanho da lacuna acompanha de perto o grau de desigualdade de gênero em seus países, ou seja, a a redução para quase zero em países emancipados como a Suécia e a Noruega. Assim, o resultado sugere que não é a biologia mas o preconceito cultural a melhor explicação para a diferença entre os sexos no conhecimento desta ciência.
Jovens de ambos os sexos foram divididos em dois grupos: os empregadores e os candidatos ao emprego. O trabalho era simples: com a maior precisão e mais rapidamente possível eles deveriam somar conjuntos de números de dois dígitos. Os empregadores foram motivados a escolher as melhores pessoas para o trabalho.
No final do experimento, os empregadores fizeram um teste de associação implícita, que mediu o preconceito inconsciente. Eles associaram a palavra "homem" com a palavra "matemática" mais rapidamente do que "mulher" e "matemática”.
Tanto os homens quanto as mulheres que fizeram o papel de empregadores revelaram seu preconceito contra as mulheres indicando que uma percepção de que elas tem habilidade matemática menor. Quando a única informação que os empregadores tinham era uma fotografia do candidato, os homens tinham duas vezes mais probabilidade de serem contratados para o trabalho de matemática simples.
O estudo também demonstrou que o preconceito não desapareceu quando os candidatos avaliaram sua capacidade na tarefa. Isto aconteceu porque as mulheres tenderam a subestimar sua capacidade, enquanto os homens tendem a se vangloriar, reforçou o estudo. Mesmo quando os empregadores receberam informações precisas sobre o real desempenho dos candidatos, o viés não desapareceu totalmente.
Fonte: http://noticias.r7.com/educacao/noticias/homens-e-mulheres-acham-que-elas-sao-piores-em-matematica-diz-pesquisa-20140312.html
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