Seis desenvolvedores de software e designers
da WGBH, o canal público de televisão de Boston, tinham ido até a sala
de aula de Elias, 4, na creche Little Sprouts, em Lawrence, trazendo uma
série de iPads em capas de borracha.
A missão do grupo era testar protótipos de aplicativos de matemática que estão em funcionamento há meses e aprender com alunos como Elias. Será que ele entenderia como jogar os jogos? Será que ele gostaria deles? Será que ele aprenderia alguma coisa?
Nos seis anos desde o lançamento de tela tátil do iPhone, o número de aplicativos educacionais aumentou exponencialmente, apesar das advertências de alguns educadores quanto às crianças passarem muito tempo com dispositivos e muito pouco tempo explorando o mundo físico. A loja do iTunes oferece mais de 95 mil aplicativos educacionais, muitos deles gratuitos.
A missão do grupo era testar protótipos de aplicativos de matemática que estão em funcionamento há meses e aprender com alunos como Elias. Será que ele entenderia como jogar os jogos? Será que ele gostaria deles? Será que ele aprenderia alguma coisa?
Nos seis anos desde o lançamento de tela tátil do iPhone, o número de aplicativos educacionais aumentou exponencialmente, apesar das advertências de alguns educadores quanto às crianças passarem muito tempo com dispositivos e muito pouco tempo explorando o mundo físico. A loja do iTunes oferece mais de 95 mil aplicativos educacionais, muitos deles gratuitos.
Os desenvolvedores da WGBH que estiveram na
sala de aula de Elias fazem parte de um projeto chamado Next Generation
Preschool Math (Matemática Pré-Escolar da Próxima Geração), financiado
por uma bolsa de US$ 3 milhões, com duração de quatro anos, da Fundação
Nacional de Ciência. O projeto, conhecido como NextGen, tem como
objetivo desenvolver e avaliar aplicativos, manuais para professores e
ferramentas para o monitoramento do progresso de crianças no que diz
respeito a desfrutarem da matemática e se destacarem nas atividades
ligadas a ela.
Quase não existem pesquisas científicas sobre o valor educativo dos
aplicativos. O projeto NextGen está tentando mudar isso, através de um
processo meticuloso que inclui não apenas o desenvolvimento de
softwares, mas também de testes, coleta de dados, observações da
dinâmica de salas de aula, entrevistas com professores, avaliações de
aprendizagem das crianças e comparações controladas.A equipe do projeto
já está aprendendo muito sobre os desafios da criação de aplicativos que
são divertidos, fáceis de ser usados por mãos tão pequenas e capazes de
fornecer provas de que as crianças estão realmente aprendendo alguma
coisa.
No ano passado, a Associação Nacional de Educação Infantil publicou um balanço sobre a utilização de dispositivos tecnológicos entre crianças pequenas. O documento reiterou que a tecnologia interativa tem um lugar na educação, mas acrescentou um detalhe: “Com orientação, essas várias ferramentas de tecnologia podem beneficiar a aprendizagem e o desenvolvimento. Sem orientação, o uso pode atrapalhar a aprendizagem e o desenvolvimento”.
No ano passado, a Associação Nacional de Educação Infantil publicou um balanço sobre a utilização de dispositivos tecnológicos entre crianças pequenas. O documento reiterou que a tecnologia interativa tem um lugar na educação, mas acrescentou um detalhe: “Com orientação, essas várias ferramentas de tecnologia podem beneficiar a aprendizagem e o desenvolvimento. Sem orientação, o uso pode atrapalhar a aprendizagem e o desenvolvimento”.
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